Sobre o arrependimento das coisas que ficam para sempre Ou ensaio sobre a monogamia de uma mente ensandecida
Bem, vamo lá. Não escrevo há tempos e acho que estou perdendo a forma. Desculpem o estilo troncho.
Pessoas, pelo amor do bom Jesus, NÃO TATUEM NOME DE NAMORADOS MARIDOS E AFINS. A não ser que (isola, toc toc toc) o ser em questão já tenha morrido. Pq aí é homenagem e homenagem é sempre um gesto bonito.
Mas Fli, tatuagem não é para sempre. Eu sei, mas é um saco pra tirar. Dói, é caro e vc fica se lembrando daquele feldaputa que está fazendo vc passar por todo o perrengue de apagar a maldita. Não, eu não tatuei nome de ninguém, pq eu não sou (batendo na mesa) otáaaaaaaaaaaaria.
Não sou otária, mas tenho uma mente bastante fértil. Quando Jared Letho (assim que escreve? oh, preguiça de procurar no oráculo conhecido como Google) esteve no Rio eu era uma mocinha apaixonada pelo namorado. E por uma semana fiquei seriamente preocupada com a presença de Jared no Rio. Oi? É aí que entre minha mente fértil e meu coração monogâmico. Apesar de apaixonada, eu era realista e sabia que mais cedo ou mais tarde nosso namoro terminaria. Daí a minha preocupação. Vai que eu encontro com Jared, meu ídolo de adolescência, e ele chega em mim (essa é a parte da mente fértil). Eu não ia conseguir ficar com ele (essa é a parte do coração monogâmico). E tempos mais tarde, quando eu terminasse com o meu namorado eu iria me achar a mulher mais imbecil da face da terra. Deixar de dar uns pegas no Jared por conta de uma criatura idiota... Burra! Asna! Anta! Resumo da história: obviamente não encontrei Jared e tudo ficou bem. Até pq, se eu o encontrasse, com certeza ele chegaria em mim (ho ho ho).
colado por Fli - 10:36 PM
Tuesday, January 30
Atenção!
Crisão, mãezão, que dá coiózão e sempre tem razão!
Lembram que eu postei aqui que eu tinha entrado na academia? Não? Pois bem, eu criei uma verdade na minha mente, eu acho. Como eu pude não acreditar que eu não ia entrar em academia porra nenhuma? Entrei num curso de Criação Literária. Duas semaninhas. Agora que terminou o curso eu me sinto uma pessoa melhor, tenho mais disciplina pra escrever e tudo mais. Porém, eu continuo gorda e fora de forma. Ainda mais porque agora eu tenho um relacionamento saudável com o futebol americano, sem excessos. Logo, eu treino bem menos e, quando treino, morro na primeira corrida. É, essa vida é bem difícil. ¬¬ Ah, outra coisa! Depois de anos de atraso, eu descobri as rádios on line na minha vida. www.di.fm.com.br . Eu ouço isso o dia INTEIRO. Ontem eu até ouvi Salsa. ¬¬ Lembro que a galera delirava com a saLdosa Rádia Amarela no mIRC e eu nem tchum. Agora eu tenho escutado umas coisas beeeeem legais que não conhecia. É muito bom ouvir coisa boa e nova. Por exemplo, Mustard Plug, que eu não tenho idéia se as pessoas conhecem. Eu sempre gostei de ska mas era uma idiota e não conhecia NADA. Tá, conhecia... Móveis Coloniais de Acaju, que fará show sábado no Humaitá Pra Peixe e eu super vou. Se alguém não os conhece, baixe.
Agora que já está tudo certo e encaminhado, vim contar a minha resolução de ano novo para 2007:
Juntar os pertences com o namorado!
O ap está alugado, possuimos computadores, TV, geladeira e um George Foreman Grill! Ou seja: assim que a cama (queen size pra descontar os anos dormindo em cama de solteiro) chegar, mudaremos!
E é assim que a sua vida de um dia pro outro vira uma música da Legião Urbana!
colado por Rach - 12:02 PM
Thursday, January 18
Deus sabe da minha birra com salões de beleza. Não gosto, não pertenço àquele mundo. Tenho pânico, ainda mais daqueles salões de bairro em que além de vender cabelo, mão, pé e depilação, ainda querem que você compre Natura, Avon, Valisère e toda sorte de badulaques que ainda são vendidos por catálogo.
Mas no fim do ano passado, na esteira do "vou cuidar mais de mim", resolvi fazer visitas semanais à manicure e pedicure. Resultado também de uma unha do dedão do pé quebrada que tá um horror, então semanalmente era bom tacar uma demão de esmalte vermelho por cima, pra ninguém ver.
Meu ritual era, bem antipática, entrar no salão de óculos escuros, dar bom dia pra manicure e me enfiar atrás da Caras da semana. Bem antipática, sem nem dar chance da mulher comentar sobre o casamento da Flávia Alessandra comigo.
Acontece que eu vou num salão que é evangélico fervoroso. É, gente, não tem outra explicação. Todas as profissionais vão ao show do Diante do Trono, se chamam de irmãs e... obviamente, me tomaram por ovelha desgarrada do rebanho. Resolveram tratar bem quem as trata tão mal. Querem puxar assunto. Perguntam como está minha família. As novidades. Sentem saudade, LIGAM NO MEU CELULAR.
Ok.
Parei de ir ao salão, né?
colado por Ligia Helena - 11:40 PM
Às vezes só Belle & Sabastian salva. Um dos shows mais legais que eu assisti. Contrariando todas as expectativas, foi animadasso. Uma das melhores vibes. E isso foi em... 2001? 2002? Não lembro, só lembro que foi lindo. É isso, post bobo para declarar o meu amor a essa banda divertida. Sintam-se livres para declarar amor a suas bandas queridas nos comentários.
colado por Fli - 11:24 AM
Tuesday, January 16
10:02:03 PM klo: http://www.youtube.com/watch?search=&mode=related&v=hicUwVjni0w 10:02:09 PM klo: please :) 10:02:44 PM lilaise: pera que conteudo impróprio ¬¬ 10:07:48 PM lilaise: com 5 minutos 10:07:54 PM klo: :) 10:07:55 PM lilaise: o ultimo stripper parece o david hasslehoof 10:08:00 PM lilaise: AHAHAHAHHAHAHAHHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAA 10:08:06 PM klo: SIM 10:08:11 PM klo: de sunga rosa e mullets 10:08:18 PM lilaise: éééé 10:08:32 PM lilaise: não é rosa não, é marrom 10:08:38 PM lilaise: mas é tudo muito trash 10:10:28 PM lilaise: klo, a gente cresceu com esse monte de beesha sendo modelo de masculinidade 10:10:40 PM lilaise: isso explica o fato de a gente se interessar e pegar viado. 10:10:51 PM klo: ahhhaa 10:12:31 PM klo: beesha é pouco 10:13:04 PM lilaise: e as reboladas, meo deos? 10:13:10 PM lilaise: e os cabelos? 10:13:13 PM lilaise: e as sungas? 10:13:20 PM klo: afff
colado por Miss Celânea - 8:47 PM
aliás, gostaria de saber o q aconteceu com os comentários do flocgel. a Cicarelli entrou com alguma ação contra nossa caixa de comentários?!??
colado por joakina - 1:49 PM
Cinha, só vi sua mensagem ontem meia noite. O programa da Hebe já tinha acabado. Então, como faço para ver como estava o cabelo dela?
Alguém me leva para um show do Killers? Mas uma Matriz básica já está valendo.
Já que estamos sem comentários, eu vou comentar em forma de post mesmo. Sobre o movimento "gay is beautiful". Cara, na boa, movimentos de valorização (ou até de glamourização) dos homossexuais não influencia a opção sexual de NINGUÉM. Pq se a sociedade tivesse algum poder sobre isso, ninguém seria gay. Ou existe algum movimento mais forte do que o "you must be straight"? Enfim, eu entendo o que a Lija disse. Eu tb já me senti assim. Foi num carnaval. 1o dia: Nossa, quanto mocinho gay bonito cheiroso e gostoso no Rio. Legal! 2o dia: Poxa tem muito gay MESMO na cidade. 3o: Putaquepariu, só tem gay nessa porra! Na boa, o problema não são os gays. Os gays são legais, são chatos, são bonitos, são feios, os gays são que nem todo mundo. O problema é a qualidade dos heteros. Na verdade, o que a gente reclama é que tá foda. Tá foda encontrar alguém bacana. Aí a gente fica lá, fantasiando que se os gays fossem heteros seria tudo mais fácil. Não, não seria. O problema é com as pessoas em geral. Big Brother 7. Preciso dizer mais alguma coisa? Ah, by the way, quando eu digo "o problema é com os heteros" eu me refiro a homens e mulheres. E quer saber, o problema não é só com os heteros não, o problema é com geral, pq o que eu tenho visto de canalhice por parte de mocinhos e mocinhas gays não tem sido brincadeira. Então é isso, pessoas, vamos todos ser um pouco mais bacanas e respeitosos com quelas pessoas que estao conosco, mesmo que só por um breve período de tempo. Respeito, honestidade, caráter, independem de opção sexual, sexo, raça, religião...
colado por Fli - 11:50 AM
Monday, January 15
Clap Your Hands Say Yeah
Essa semana eu ouvi uma coisa que me deixou deveras feliz. Vou reproduzir o texto. Foi mais ou menos assim:
“Às vezes eu fico pensando 'Meu Deus, eu tenho três filhas!' e fico imaginando como seria a minha vida se eu fosse solteiro, não tivesse uma família para sustentar. Eu seria muito rico. Teria muito dinheiro mesmo. Mas um dia desses eu me toquei de uma coisa: se eu não tivesse a minha família, se eu não tivesse a estrutura que eu tenho, eu nunca teria chegado onde eu estou hoje.”
Achei fera.
colado por Fli - 4:16 PM
Saturday, January 13
Jemt... pesquisando um pouquinho sobre homossexualidade, encontrei a classificação do Alfred Kinsey para a sexualidade humana...
Como acho que nem todo mundo conhece Kinsey, seus estudos e tudo e tal (aliás, vale a pena assistir ao filme que fizeram sobre ele), resolvi reproduzir aqui e perguntar... QQ 6 ACHÄO?
Para Kinsey, os seres humanos não se classificam quanto à sexualidade em apenas duas categorias (exclusivamente heterossexual e exclusivamente homossexual), mas apresentam diferentes graus de uma ou outra característica extrema. Em resumo, seriam divididos nas seguintes categorias:
- heterossexual exclusivo; - heterossexual ocasionalmente homossexual; - heterossexual mais do que ocasionalmente homossexual; - igualmente heterossexual e homossexual, também chamado de bissexual; - homossexual mais do que ocasionalmente heterossexual; - homossexual ocasionalmente heterossexual; - homossexual exclusivo; - indiferente sexualmente
Eu concordo. E acho que deve ser muito deprê ser indiferente sexualmente. :P
Melhor eu agitar logo esse visto para dar mole em NY neste carnaval, ahn?
colado por Miss Celânea - 8:33 AM
Pela paz entre os povos, vamos lá
I gotta tell you what I'm feelin inside I could lie to myself, but it's true There's no denying when I look in your eyes Girl I'm out of my head over you I lived so long believin' all love is blind But everything about you is tellin' me this time
It's foreeeeeeeeeeever, This time I know and there's no doubt in my mind Foreeeeeeeeever Until my life is thru, girl I'll be lovin you forever
(...)
(mesmo correndo o risco de pouquíssima gente entender, acho que vai surtir efeito)
colado por Ligia Helena - 12:45 AM
Tuesday, January 9
Vocês me conhecem. Eu sou gay friendly. Mais que isso, sou gay lover. Mais que isso, tem gente que até acha que eu sou gay!
Mas estava eu aqui, na internet, ouvindo Bloc Party, quando percebi que estava apaixonada pelo Kele Okereke. Porque além de ter o nome mais cool do mundo, ser vocalista e guitarrista de uma das minhas bandas preferidas da atualidade, ele é um negão de tirar o chapéu (pffff).
Decidi então expor meu amor para o mundo, em forma de nick no MSN.
EXATAMENTE AO MESMO TEMPO QUE FAZIA ISSO, chega na minha caixa de entrada a seguinte notícia:
É, gente. Gay é legal, a gente gosta, mas chega, né? Já deu. Fui discutir o tema com a Helena, e chegamos à seguinte conclusão (observem):
- Cada dia ficamos sabendo que há mais gays no mundo; - Simultaneamente, a cada dia nascem mais e mais mulheres; - Com a escassez de homens heterossexuais no mercado, a procura é maior que a oferta, e o nível de exigência das mulheres cai; - Com o excesso de mulheres no mercado, a oferta é maior do que a procura, e o nível de exigência dos homens aumenta.
Aí o que a gente vê, um belo dia, é a Karina Bacchi namorando o baixinho da Kaiser DE VERDADE.
Já repararam que homem gorducho é bonitinho, mas mulher gorducha é aberração?
Então, pelo equilíbrio das forças da natureza, suplico: mocinhos, não sejam gays. Mocinhas, SEJAM gays. Mocinhos, gostem das gorduchas, assim como vocês são gostados por elas. Vamos fazer o mundo rodar direitinho outra vez, ok?
Quando falaram que ia ter show do Black Eyed Peas em Ipanema E no Reveillon, eu entrei em desespero, porque eu queria virar o ano tranqüilamente por lá sem ter que aturar o Rio de Janeiro inteiro lá me espremendo e me assaltando. Não é o que vocês chamam de preconceito, é o fake de claustrofobia mesmo.
Como é de se imaginar, eu virei o ano na praia e, evidentemente, vi o show do Black Eyed Peas. Vi, vi mesmo. Eu não queria ver também porque eu dizia conhecer só uma música deles; passei o show inteiro dizendo "Caraleo, essa música também é deles?". Foi meio procissão caminhar do Forte de Copacabana até o Arpoador, mas logo depois disso eu tive a brilhante idéia de ir pela beira d´agua. Caminhei calmamente, sem esbarrar em ninguém e quando ia começar o show, eu ainda estava um pouco atrás do palco. Minha amiga começou a correr e eu fui atrás (não sei como eu consigo correr na areia e morro com falta de ar quando subo ladeira ou corro pra pegar o ônibus). Agora veja bem: eu correndo pra ver o show do Black Eyed Peas. Tá boua, né?!
O show foi fantástico. Eu ainda tenho as péssimas impressões: da pobreza musical que eu sinto quando procuro instrumentos; da atitude hip hop, sendo que eu odeio muito hip hop (claro que eu não quero que todos morram, eu quero que eles continuem e sejam felizes, só não fazem meu tipo:), as letras babacas que eu não gosto. Mas sabe o que acontece? Eu lembro dessas péssimas impressões e lembro das guitarras que eu ouvia durante o show, da Fergie de corao de princesa e atitude hip hop e AINDA ASSIM fantástica*, letras como "Where Is The Love", cantada logo após uma briga no público. O show tem uma energia muito boa, você cantarola junto e dá uma dançadinha.
*eu não consigo encontrar uma palavra pra definir a Fergie. Falta voz, falta muuuita voz ali. E ela tá ali, sendo bonita e cantando o que consegue. E o que é aquilo que ela consegue? Ela é o grande destaque do grupo e eu tenho certeza de que muuuuita gente acha isso.
colado por Marcia Soares - 12:28 AM
Monday, January 1
Ok, eu sou a primeira nerde acordada depois da festança de ano novo.
2006, pra mim, foi um bom ano. Ele vai entrar para a minha história como o ano em que eu tomei as rédeas da minha vida. Em 2006 meu limite estourou. E aí eu vi que ou ficava mimimizando pelo msn com as amigas ou partia pra alguma definição.
Porque não basta trabalhar-ter 20 e muitos anos-ser independente para ser o senhor da sua vida. Eu creio que em 2006 aprendi a tomar mais conta dela, de ser consciente das minhas escolhas e correr atrás do que não tava bom.
Pra isso, eu precisei muito das sacudidas da Cris. Do colo da Helena e da Ligia. Da cumplicidade do Daniell. Do apoio incondicional do meu pai. Da torcida de tantas outras pessoas TÃO queridas (impossível colocar todos os links aqui). Da certeza de ter encontrado o homem da minha vida.
Aí 2007 começa cheio de promessas. Realizações de sonhos de uma vida inteira. Parece que eu passei de fase e o jogo vai ficar bom mesmo só agora. E não basta simplesmente esperar: tem que botar a mão na massa.
2007 começou cheio de amigos (faltou a Cris e o Fra), abraços apertados, declarações de amor, tradições sendo mantidas, eu chorando abraçada com a Klô, pensando em como 2007 tem tudo pra ser do caralho.